Amazônia VERde Perto - Meninas ribeirinhas arriscam a vida todos os dias. CONFIRA!

Vídeo de crianças ribeirinhas na Amazônia. Assista até o final e entenda a realidade do BRASIL.

Amazônia Verde perto: Paraenses dividem opiniões sobre a construção da barragem de Belo Monte

Resumos da primeira semana no Pará.
Embarcação onde passageiros dormem em redes;
Pessoas humildes que mesmo dependendo das possíveis mudanças do Código Florestal não sabem nada sobre o assunto;
Crianças que arriscam a vida por comida;
Jovem que sem cursinho, só com a força de vontade, ficou em 1ª lugar no vestibular da Universidade Federal do Pará.

A matéria foi ar no dia 16.07 no pragrama Redação na ABC 900 AM

Amazônia Verde perto: Momento com as índias crianças

São índias Xikrins, que moram na aldeia a 600 km do Centro de Altamira. As imagens falam por si.

Amazônia Verde perto: Belém terra de "ninguém"

CAPAS DE JORNAIS

 Vão do A ao Z. O Amazônia e O liberal são dois jornais que mostram a distância cultural entre os leitores. O Amazônia é dividido em três partes, Geral, Esporte e Polícia. O esporte tem 12 páginas e a policia aprox. 9. Corpos de pessoas mortas a tiros são expostas com a maior naturalidade. Além disso, sempre ha a foto de uma mulher sensual e bonita, o que ajuda a vender, já que são comercializados em bancas.

OBS: Os jornais são da Rede Liberal, que é filiada a Rede Globo.

 

RÁDIOS

Ouvi a AM 690. A acústica é hor-rí-vel. Pra falar bem a verdade, não existe. A impressão é que o locutor está dentro do banheiro. O melhor de tudo são os efeitos sonoros, quando o "cara" do microfone fala de morte por arma de fogo, ao fundo o operador de áudio coloca efeito de disparo, se fala de chuva atrás da voz tem um trovão. O vocabulário É popular, tão popular que foge até do coloquial.

CARACTERÍSTAS DAS PESSOAS

Em sua maioria são baixas, estatura de 1 metro meio até 1 metro e 60 no máximo. A cor cuia ou morena, são as que predominam. Tem negros, em maior quantidade quem em NH por exemplo.

É um povo educado de modo geral, claro que sempre, em qualquer lugar do mundo, ha os ignorantes, mas em um contexto fomos bem recepcionados.

TEMPO

Hoje o calor chegou aos 38 graus, mas no final da tarde a chuva ameniza a sensação de mormaço, são pancadas fortes que duram em média uma ou duas horas. Aqui também tem as ruas Três de Outubro assim como em Novo Hamburgo, quero dizer que se chove é certo que inunda.

Tomamos "O" banho de chuva, os equipamentos dentro de uma mochila e mochila dentro de uma sacola plástica.

VER O PESO

É o Mercado Público de Porto Alegre, mas com regras e valores diferentes. Aqui, as pessoas não se preocupam muito com a higiene da carne, por exemplo. As tendas são divididas por segmentos - São aproximadamente 1 km de extensão e uns 30 metros de largura. Não é fechado, mas tem em toldo gigante. O ambiente é aberto ao público gratuitamente.

O que me chamou atenção foi a disputa por espaço em comércios ambulantes. Mas, a disputa não se restringe só entre eles, ha uma briga pacífica com veículos. Os comerciantes ficam nas calçadas e do lado da rua, o que acaba atrapalhando os pedestres. Nas tendas costam os mais variados produtos, variados mesmo, quase uma 25 de Março em São Paulo.

O QUE SE COME?

Eu jantei feijão, com arroz, frango e farofa ou tapióca como é dito aqui.

Açaí é o dodói deles, tem sorvete, suco, geleia, em fim um emaranhado de produtos em açaí.

PAIXÃO NACIONAL

Passa a chuva, e lá estão eles e elas jogando um futebol. O empurra empurra e os berros dão a dimensão que brincadeira mesmo, só para os mais novos. Os adultos parecem que disputam uma Copa do Mundo. O mundo futebolístico aqui é fraco, Belenense Atlético Clube, Bragantino Clube do Pará e ainda Clube do Remo. Em Belém, os paraenses se apegam a times de outras regiões, como Corinthians de SP.

DEFICIÊNCIA

Não tem pontos turísticos em Belém que possam atrair turistas.

ECONOMIA

No século XXI, Pará vive com base em produção mineral, onde se destaca o minério de ferro. A exportação é pro mundo todo, com ênfase na China.

ÁGUA

A Hidrelétrica de Belo Monte, que estava nas capas dos jornais por brigas com índios, deve ficar 100% pronta em 2019. Até lá, muita água está por rolar. Tem uma série de reivindicações de tribos, que afirmam serem prejudicadas com a construção da hidrelétrica. Vamos para lá, falaremos com os índios e com representantes da empresa. O que será feito? Será que muda algo no RS? Vou descobrir

Chima no final da tarde no Ver o Peso.

Amazônia VERde perto - Detalhes da embarcação

Barco Bartolomeu saiu dia 27 de julho do porto de Santarem, seu destino: Manaus.

Amazônia Verde perto: Viagem para Altamira

Caso não tenhas tempo de ver todo o vídeo, peço então para que olhes os 5 minutos finais. VALE A PENA!!!!!!

Amazônia Verde perto: Sim, sempre pode piorar. Relato de mulher que mora na rede porque não consegue emprego

Hotel Calango é o local mais triste que uma cidade pode abrigar. Pessoas do país inteiro, que buscam melhores condições de vida, vem para Altamira. O objetivo é conseguir emprego na empresa Norte Energia que esta construindo a barragem Belo Monte.

Essa senhora, de 38 anos, está há 4 meses morando na rede. Ela contou que divide o espaço com o marido, a comida esta guardada embaixo de lonas.

Amazônia VERde perto - PM ganha helicóptero da empresa responsável pela barragem, em Altamira

Entrevista realizada no Batalhão de Policia Militar, em Altamira.

A usina Belo Monte, através de uma parceria com a administração local, cedeu carros para o policiamento, até um helicóptero foi repassado

Amazônia VERde perto - Tudo uma farça

Hoje, completa uma semana que estamos em Altamira, e só nesta segunda que conseguimos, atravez da CIMI (Conselho Indigenista Missionário), a autorização para irmos a uma tribo, mas vejam bem, esta autorização é da própria aldeia e não da FUNAI (Fundação Nacional do Índio).

Depois deste dias aqui percorrendo a cidade, conversando com os moradores, percebemos de modo geral que a FUNAI hoje é contra o índio, ou pelo menos não abraça uma causa que eles defendam.

O interesse de impedir a construção da Usina da Belo Monte, é nulo. Três coordenadores da Fundação que lutaram a favor dos índigenas foram afastados de seus cargos.

A FUNAI também se vendeu para a Norte Energia. Porque a sede estava quebrada aqui em Altamira, não havia uma estrutura adequadra para atender o índio. Com isso, vendo a necessidade, a empresa disse que ajudaria a reerguer a Fundação e parece que eles tem feito isso, mas em troca de apoio ao favoritismo a barragem.

Hoje que caiu a ficha que durante quase 3 dias fomos enrolados por indígenas, e aqui coloco minha conta em risco, que foram mandados pela FUNAI, favorável a hidrelétrica.

O Xikrins, que vivem no meio da selva ha 600 km do centro de Altamira, diziam ser contrários a aprovação da usina, que será terceira maior do mundo. Mas, eles infelizmente se renderam e o reflexo foi o pedido de 15 mil reais que os Xikrins nos fizeram para passarmos 3 dias na tribo. Um absurdo.

A Norte Energia, que é a empresa responsável pela obra, compra tudo e a todos que são uma pedra no sapato. Os Xikrins eram CONTRA, mas depois de um acordo entre as partes, intermediado pela FUNAI, parece que tudo está 100% organizado.

A prova real eu e o jornalista Aurelio Decker tivemos hoje a tarde.

Na ultima quarta-feira, tínhamos uma visita ao canteiro de obra na hidrelétrica, mas não fomos porque o transporte nos custaria R$ 400,00 reais. No entanto, no último sábado a noite, antes da entrevista com a prefeita, a assessoria de imprensa da administração municipal se colocou a disposição para nos levar. Feito este acerto, liguei para o assessor de imprensa da Norte Energia. Resumindo a história, o resultado foi negativo, nesta tarde veio uma resposta de Brasília dizendo que não seríamos aceitos na obra. Mas a negativa veio, após a FUNAI ser possivelmente informada que iríiamos a uma tribo que em tese ainda, vejam bem, ainda é contrária a contrução.

A empresa não quer mais que se fale no assunto da briga, que foi manchete nacional ha pouco dias.

Parece complexo e é, tanto que levamos 7 dias para juntarmos o quebra cabeça.

A última peça, quem colocou foi um cidadão chamado Cleanto. Um homem que trabalha na CIMI, (Conselho Indigenista Missionário) que é mantido pela CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil). Mesmo a entidade ser mantida pela igreja, os coordenadores não são ligados a religião.

Esse cidadão amanhã de manhã, às 6 horas, irá conosco a uma tribo. Serão 6 horas de viagem pelo Rio Xingu em uma voaderia, que é uma lancha. Já preparamos nossos mantimentos porque passaremos a noite lá, de terça para quarta-feira.

Que a usina será a grande obra do século, não podemos negar. São dezenas de pessoas que todos os dias desembarcam na rodovíaria de Altamira. Falo isso com precisão porque nossa equipe esta hospedada em um hotel na frente da rodoviária.

Algumas destas pessoas ja vem com emprego garantido na usina, mas têm outras que não. A promessa é um novo albergue para estes que vem sem rumo. No entanto, ainda é só um projeto.

A partir de amanhã embarcamos para mais uma etapa da nossa viagem. Até que enfim vamos pôr em prática aquilo que realmente nos propomos a fazer quando saímos do aeroporto em Porto Alegre rumo ao norte do Brasil, que era VERde perto como estão os indígenas, já que são eles os donos do país, ou pelo menos deveriam ser.

Outro fator que não posso deixar de comentar é o desencontro de informações, coisas básicas do dia a dia se tornam obstáculos. Pedir a informação sobre um mercado, a cada esquina um paraense muda a versão. Comprar passagem de ônibus deveria ser a coisa mais tranquila, contudo... Hoje mesmo liguei duas vezes e a mesma pessoa passou valores distintos para o mesmo destino com mesmo coletivo. E a pressa de resolver as coisas também, ainda nesta segunda eu liguei para um determinado local onde me passaram o telefone de uma ONG, mas o número era o mesmo que eu tinha ligado ha poucos minutos, então argumentei dizendo que ja havia ligado, a resposta do outro lado da linha foi extamente essa:

-É que não tem ninguém lá.

- Então por que me passou esse número?

-A seilá! Você me pediu.

Eta nós...

Ok

Amazônia VERde Perto

Contato com as crianças da aldeia Araweté.
Uma experiência única e maravilhosa.

O porém da história toda, foi que senti na pele as crenças místicas do índio. A noite minha rede balançou sozinha de cima para baixo, eu estava imóvel e as paredes (óbvio) também.
Trinta segundos que me fizeram repensar no que acreditar....

Demissão não deve mudar rumo da investigação, ou deve?

Foto do Facebook

Em Nota, a escola de Canoas informou que demitiu professora que ministrou a aula em que animais foram dissecados. No site da instituição de ensino, consta que estão sendo apuradas as ações da atividade prática de biologia onde gatos foram usados para estudo. Além disso, segundo os dados do documento, as aulas desse conteúdo foram suspensas.

Homem é detido com maconha conhecida como 3D

            A droga também chamada de 3x1 é três vezes mais forte que outras ditas comuns no mundo do tráfico. Hoje, agentes da 4ª Delegacia de Investigações do Narcotráfico do Denarc, prenderam um homem de 47 anos em Viamão. Com ele foram apreendidos três tijolos de maconha 3D, pesando 2 kg e meio. O delegado Rodrigo Zucco, que participou da ação, afirmou que o preso não tinha antecedentes criminais. Quanto a droga, o titular dizze que nesta época do ano é muito comum a apreensão deste tipo de entorpecente. O titular descartou a hipótese deste entorpecente mais forte ser produzido no Estado.

           O homem preso hoje,  foi autuado por tráfico de drogas e será encaminhado ao Presídio Central./ Ontem 144 kg da maconha foram apreendidos em Montenegro./ A droga estava dentro de um caminhão em meio a pó de café para disfarçar o cheiro.////